STF julga recurso de Daniel Silveira, que tenta recuperar liberdade condicional

STF julga recurso de Daniel Silveira, que tenta recuperar liberdade condicional


Benefício foi revogado por ordem do ministro Alexandre de Moraes, após Silveira descumprir as regras do mecanismo – entre elas, não respeitar o horário de recolhimento. Daniel Silveira, em imagem de arquivo
Jornal Nacional
O Supremo Tribunal Federal começou a analisar, nesta sexta-feira (21), o recurso da defesa do ex-deputado Daniel Silveira contra a decisão que revogou sua liberdade condicional.
A retirada do benefício ocorreu por ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator da execução da pena aplicada ao ex-parlamentar. Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do Supremo.
A decisão de Moraes veio após Silveira descumprir as regras do mecanismo – entre elas, não respeitar o horário de recolhimento.
O ministro também identificou outras violações, como posse de arma de fogo e ausência de casa em outros períodos.
No julgamento virtual, Moraes votou para rejeitar o pedido.
“Não há qualquer ilegalidade na decisão que manteve a revogação do benefício do Livramento Condicional do sentenciado, haja vista a demonstração inequívoca de descumprimento, em diversas oportunidades, das condições fixadas, sem que tenha o agravante ofertado qualquer argumentação minimamente plausível para tal, seja por meio de sua defesa técnica, seja durante a audiência de justificação, exatamente como consignado na decisão agravada”, declarou.
Ex-deputado Daniel Silveira é preso novamente pela PF após descumprir horário de recolhimento
Defesa
Advogados do ex-parlamentar sustentam que a saída de Silveira de casa entre os dias 21 e 22 de dezembro do ano passado aconteceu porque ele precisou ir ao hospital tratar dores de um cálculo renal.
Também sustentou que a saída de casa na manhã do dia 22 ocorreu porque ele entendeu que estaria autorizado a ficar fora da residência nos fins de semana, até 22h.
Apontou, ainda, que não houve determinação para a entrega da arma de fogo; por isso, não descumpriu proibição.
Julgamento virtual
O tema está sob deliberação no plenário virtual, formato de julgamento em que os ministros apresentam seus votos em uma página do Supremo na internet. O julgamento está previsto para terminar no dia 28 de março, se não houver pedidos de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (leva o caso para julgamento presencial).

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