O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (14) que concedeu uma licença de exportação de gás natural liquefeito (GNL) à Commonwealth LNG, da Louisiana, a primeira aprovação de exportações do recurso após a suspensão imposta pelo ex-presidente Joe Biden no início do ano passado.
As exportações foram aprovadas para mercados na Ásia e Europa.
Trump também assinou uma ordem executiva no Salão Oval nesta sexta criando um novo conselho de energia a ser liderado pelo Secretário do Interior, Doug Burgum, que buscará expandir a produção de petróleo e gás do país. Os EUA já são o maior produtor mundial desses combustíveis fósseis.
Além disso, Trump afirmou que mais de 242 milhões de hectares de águas federais offshore estão agora abertas para exploração de petróleo e gás, após proibição de Biden no início deste ano.
Trump suspendeu o congelamento das aprovações de exportação de GNL na noite em que assumiu o cargo pela segunda vez, em 20 de janeiro.
A Commonwealth LNG, que esperou mais tempo do que qualquer outra empresa por sua licença, deseja construir uma planta de exportação de 9,5 milhões de toneladas por ano na Louisiana para vender a países que não têm um acordo de livre comércio com os EUA.
Folha Mercado
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Outras duas empresas de GNL, Cheniere e Energy Transfer, disseram que planejam avançar a todo vapor com seus planos de exportar o combustível.
Trump afirmou que estava trabalhando para obter aprovação para o gasoduto Constitution, que traria gás dos campos de perfuração da Pensilvânia para Nova York, a fim de reduzir os preços de energia na região.
A Williams Cos cancelou o gasoduto em 2020 após oposição de políticos e ambientalistas em Nova York, e é incerto como ele poderia ser aprovado.