Calor leva pico de consumo de energia a segundo recorde do ano – 12/02/2025 – Mercado

Calor leva pico de consumo de energia a segundo recorde do ano – 12/02/2025 – Mercado

O forte calor nesta terça-feira (11) levou o pico do consumo de energia no país ao segundo recorde de 2025, com a marca de 103.355 MW (megawatts) atingida às 14h37. O recorde anterior, de 102.810 MW, havia sido atingido em 22 de janeiro.

Em nota distribuída nesta terça, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) informou que “as condições climáticas tiveram participação fundamental no comportamento da carga, em virtude das altas temperaturas registradas em diferentes regiões do país”.

O consumo médio de energia do dia, que chegou a 93.100 MW, ainda ficou um pouco abaixo do recorde verificado em 22 de janeiro de 2024, de 93.144 MW.

A terça-feira teve recorde de consumo na região Sul, com 19.303 MW, acima dos 18.416 MW verificados no dia 5 de fevereiro. A região tem enfrentado uma onda de calor que já levou a uma disputa judicial sobre a suspensão de aulas em escolas de Porto Alegre.

Por volta das 15h30 desta terça, o termômetro do instituto do Jardim Botânico, na capital do Rio Grande do Sul, registrou a temperatura mais alta de 2025: 39,5°C. Até então, o recorde tinha sido na segunda-feira (10), com 37,9°C.

A primeira grande onda de calor que chegou ao Brasil pelo Sul deve se alastrar pelo país a partir desta quarta-feira (12) e se estender pelo menos até o dia 21, alerta a Climatempo. Nesta terça, o estado de São Paulo, a faixa sul de Mato Grosso do Sul e o norte e noroeste do Paraná entram no limiar da onda.

O calor pode levar a novos recordes no consumo de energia, mas o diretor-geral do ONS, Marcio Rea, disse na nota que o sistema é robusto e tem capacidade de “atender plenamente às demandas de energia da sociedade”.

Nesta terça, 64,12% da energia gerada no país veio de hidrelétricas. A segunda fonte que mais contribui foi a solar, com 11,26%, seguida pela eólica, com 9,66%. Fundamentais para garantir o abastecimento após o início da noite, com a queda da solar, as térmicas responderam por 5,46%.

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